Oradores (POR)

Miguel Morey (Universitat de Barcelona)

Catedrático de Filosofia da Universidade de Barcelona e membro do Colégio de Filosofia. Foi Professor Visitante nas universidades de Buenos Aires, La Habana, Venecia, Wien, Munich e Paris, entre outras. É colaborador de numerosas revistas, entre as quais Ajoblanco, Archipiélago, Claves de la razón práctica e El Viejo Topo, e dos jornais El País e La Vanguardia. Traduziu para língua espanhola várias obras de Michel Foucault, de Gilles Deleuze e de Giorgio Colli. E publicou, entre outros, os livros Los presocráticos – del mito al logos (Montesinos, 1981), El hombre como argumento (Anthropos, 1987), Psiquemáquinas (Montesinos, 1990), Deseo de ser piel roja (Anagrama, 1994), ao qual foi atribuído o XXII prémio “Anagrama de Ensayo”, Pequeñas doctrinas de la soledad (Sexto Piso, 2007) e Hotel Finisterre (Galaxia Gutenberg / Círculo de Lectores, 2011).

Maria Rosell

Professora universitária, especialista em Literatura Espanhola Contemporánea. Já leccionou na Universidade de Valência, na Universidade Católica de Valência, na UNED e na Universidade CEU-“Cardenal Herrera”, onde trabalha actualmente. Como investigadora trabalhou ainda na Universidade Paris-IV e na Universidade de Nova Iorque. Doutorou-se com um ensaio sobre a História da Falsificação Artística europeia intitulado La dimensión apócrifa de la Modernidad: la escritura de Max Aub, onde aborda a obra deste último relacionando-a com o fenómeno da falsificação em Fernando Pessoa, Antonio Machado, Eugenio d’Ors, Joan Perucho, Luis Mateo Díez, José María Merino e Juan Pedro Aparicio, entre outros. Tem publicado resultados da sua investigação em revistas de alcance internacional como a Revista de Literatura y Olivar, onde se encontra o seu artigo La historia es de los poetas: T.S. Eliot en la crítica del 27, sobre a historiografia da poesia espanhola analisada através da figura polivalente de críticos-poetas como Luis Cernuda, Max Aub e Pedro Salinas. Foi ainda colaboradora no livro Imposturas literarias Españolas, Miradas sobre España e no livro Le roman espagnol entre 1880 et 1920: état des lieux. Investigou também sobre a recepção de Gustave Flaubert em Espanha, para o Dictionnaire Flaubert. É investigadora do Programa “Consolider-Ingenio”, no qual participa analisando e editando o património teatral clássico espanhol. E colabora como crítica cultural em diversos meios, nomeadamente no Diario Levante-EMV e na Revista L’Illa.

Gisele Batista Candido (Universidade de São Paulo)

Doutoranda em filosofia pela Universidade de São Paulo – USP, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, desenvolve atualmente, sob a tutela de Márcio Suzuki e Paola Poma, uma pesquisa que tem como tema O desassossego e o pensamento poético-filosófico de Fernando Pessoa. Autora de artigos, trabalhos, resenhas e capítulos de livros, sendo um deles dedicado também ao estudo da obra pessoana; O Desassossego e o Inacabado: Fernando Pessoa, Merleau-Ponty e as intermitências de um coração moderno. Dedica-se desde 2008 à pesquisa e apresentação de trabalhos relacionados ao universo pessoano.

Pauly Ellen Bothe

Doutora em Letras pela Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM); Mestre em Literatura Comparada pela Universidade de Lisboa; Licenciada em Letras Espanholas pela Universidade de Guanajuato (UG). Actualmente, leva a cabo uma investigação pós-doutoral, dedicando-se, no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, à edição de textos pessoanos. Trabalhou como Professora durante vários anos, na Universidade de Guanajuato, no Instituto Nacional de Belas Artes (IMBA) da Cidade do México e em outras instituições.

Jorge Uribe

Licenciado pela Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade dos Andes (Bogotá) e doutorando no Programa Teoria da Literatura da Universidade de Lisboa. Na sua investigação doutoral analisa, entre outros temas, as relações entre a criação dos heterónimos pessoanos e o ideal de despersonalização crítica que atravessa as obras de Mattew Arnold, Walter Pater e Oscar Wilde, concentrando-se nas leituras que o poeta português realizou dos seus percursores de língua inglesa. Uribe pertence aos Instituto de Filosofia da Linguagem (IFL) e Laboratório de Estudos Literários Avançados (ELAB) da Universidade Nova de Lisboa e é membro do projecto crítico-editorial Estranhar Pessoa: um escrutínio das pretensões heteronímicas. Tem participado em edições de textos pessoanos: como editor de Trovas do Bandarra (Guimarães, 2010) e de A Demonstração do Indemonstrável (Ática, 2011), como co-editor de Sebastianismo e Quinto Império (Ática, 2011) e como colaborador na edição de Prosa de Álvaro de Campos (Ática, 2012).

Dirk-Michael Hennrich

Mestre de Filosofia, atualmente doutorando de Filosofia na Universidade de Lisboa escrevendo sobre as conexões e divergências da filosofia de José Marinho e Martin Heidegger. Investigador da Filosofia em Portugal, membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa CFUL, sócio do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira IFLB e do Centro de Estudos do Pensamento Português CEPP. Várias publicações de arbitragem cientifica, literária e jornalística na Alemanha, Suíça, Brasil e Portugal. Publicações sobre Fernando Pessoa: Ultimatos á Metafisica. Fernando Pessoa a partir de Kant, CFUL, Lisboa 2010; Ficção e Loucura em Vilém Flusser e Fernando Pessoa, ANNABLUME, São Paulo 2011; Hölderlin e Pessoa e a Questão pelo Fundamento da Consciência, Revista Abril, Niterói 2012 (no prelo).

Antonio Cardiello (Universidade de Lisboa)

Licenciou-se em filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Pádua. É membro investigador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. Está a concluir um trabalho de doutoramento cujo título é “Vivem em nós inúmeros”: filosofias em Fernando Pessoa. Autor de conferências, vários artigos em revistas científicas, jornais e obras colectivas, interessa-se pelo pensamento português contemporâneo e pelo confronto entre tradições filosóficas ocidentais e orientais. Coordenou o projecto de digitalização e colocação on-line da biblioteca particular de Fernando Pessoa (Abril 2008 – Outubro 2010). Co-editou a primeira edição crítica da Prosa de Álvaro de Campos, Lisboa, Ática, 2012.

Giancarlo de Aguiar (Universidade de Lisboa)

Psicólogo, Mestre em Filosofia da Natureza e do Ambiente, Doutorando em Filosofia da Cultura pela Universidade de Lisboa. Bolseiro-Investigador da Fundação para a Ciência e a Tecnologia – FCT, Ministério da Educação e Ciência – MEC. Professor da Pós-Graduação em Técnicas e Metodologias Expressivas do ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa, Laureate International Universities.

Fabrizio Boscaglia

Membro do Centro de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde desenvolve uma investigação sobre a influência arábico-islâmica e persa no pensamento e na obra de Fernando Pessoa. Participou no projecto de digitalização da biblioteca particular de Fernando Pessoa na Casa Fernando Pessoa de Lisboa. Colabora como docente em Cursos de Especialização na Universidade de Lisboa. É membro do conselho editorial da Revista Cultura Entre Culturas. É conferencista e autor de publicações sobre literatura e filosofia em Portugal e no estrangeiro.

Anibal Frias

Anibal Frias estudou e vive em França. É Doutorado em Etnologia (Université de Paris X Nanterre), com DEA/Máster II em Filosofia (Université de Paris I – Panthéon Sorbonne), Maîtrise em Sociologia e Licenciatura em Árabe Clásico (INALCO, Paris). Investigador do Collège de France (Paris), é membro do Instituto de Estudos sobre o Modernismo (Universidade Nova de Lisboa), do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Universidade de Coimbra, onde terminou um pós-doutoramento) e do Instituto de Historia de la Universidad (Universidad de Salamanca). Sobre Pessoa publicou vários artigos e um livro, Fernando Pessoa et le Quint-Empire de l’Amour – Quête du Désir et Alter-sexualité (Paris, Pétra, 2012).

Silvia Annavini (University of Delhi)

Silvia Annavini licenciou-se em Filologia Moderna na Universidade de Siena. Doutorou-se em Estudos Literários e Linguísticos e Filologia (com especialização em Literatura Comparada e Estudos Culturais) na Universidade de Trento, com uma tese intitulada Intertextuality and Intratextuality in the Pessoan Epic: Mensagem. Foi Professora de Língua Italiana, Literatura e Cultura na Universidade de Delhi. Tem trabalhado especialmente as Literaturas Italiana, Portuguesa, Brasileira e Anglo-americana, publicando ensaios sobre Fernando Pessoa, James Joyce, Svevo Italo, José Saramago e Carolina María de Jesús. Recentemente, desenvolveu um profundo interesse pela Literatura Indiana Contemporânea, colaborando actualmente nessa área com a revista literária italiana L’indice.

Raquel Maria Nobre Guerra de Oliveira (Universidade de Lisboa & Universidade Nova de Lisboa – IEMo)

Licenciada em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa, Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Bolseira da FCT investiga, para o Doutoramento, a categoria de fragmento na obra de Fernando Pessoa. Participou no projecto de digitalização da biblioteca pessoal de Pessoa. Tem vindo a participar em congressos e colóquios nas áreas de Filosofia e Literatura com comunicações sobre Fernando Pessoa. Membro integrado do IEMO (Instituto de Estudos sobre o Modernismo) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Membro colaborador do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras de Lisboa (CLEPUL), da ComPares (Associação Internacional de Estudos Ibero-Eslavos da Universidade de Lisboa) e do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.

Bruno Béu Carvalho (Universidade de Lisboa)

Defendeu, no início deste ano, na Universidade de Lisboa, o seu doutoramento em Filosofia em Portugal, com o título Interrogatividade e apofatismo no pensamento de Vergílio Ferreira, realizado com o patrocínio da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Espera, da mesma Fundação, aprovação para um projecto de pós-doutoramento, no qual se propõe investigar, comparativamente, as condições lógicas, ontológicas e metafísicas do surgimento da tradição apofática a Ocidente, em
Plotino e outros neoplatónicos, e a Oriente, em Nāgārjuna e Ādi Śaṅkara; num segundo momento confrontando os resultados dessa pesquisa com obras da filosofia e poesia portuguesa contemporânea, entre as quais a de Fernando Pessoa. Integrou, em 2008, a equipa que, sob a coordenação de Jeronimo Pizarro, digitalizou a marginalia e biblioteca pessoal do mesmo autor. Tem proferido comunicações e publicado artigos nas áreas de Filosofia em Portugal, Filosofia Antiga, Neoplatonismo, Metafísica e Estética. No presente ano, foi docente convidado, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, do seminário de pós-graduação Mística cristã e gnose oriental. Co-coordena o Seminário permanente do Grupo de Investigação de Pensamento Português do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, no âmbito do qual se realizam cursos de leitura e comentário de um conjunto transversal de obras do pensamento português. É membro integrado do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e membro do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira. Tem poesia publicada em antologias de poesia portuguesa contemporânea e revistas literárias. Como compositor e pianista, tem sobretudo trabalhado na área de música para teatro.

Maria do Céu Estibeira

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Variante Português/Inglês); Mestre em Literatura Comparada (Uma Introdução à Marginalia de Fernando Pessoa); Doutorada em Estudos da Literatura e Cultura – Variantes Estudos Comparatistas, com a Dissertação A Marginalia de Fernando Pessoa (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Encontra-se a frequentar o Programa de Pós-Doutoramento em Estudos Comparatistas, prosseguindo a investigação na área dos estudos pessoanos. É membro do Instituto dos Estudos do Modernismo (IEMO) e membro do grupo de trabalho “Estranhar Pessoa”. Publicou diversos artigos em Portugal e no estrangeiro e participou em diversos encontros e congressos da mesma área.

Duarte Braga (Universidade de Lisboa)

Duarte Drumond Braga é doutorando em Estudos Comparatistas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, investigador do Centro de Estudos Comparatistas da mesma faculdade e bolseiro da FCT. Tem trabalhado sobre representações do Oriente e das religiões da Ásia na literatura de língua portuguesa (Portugal e Goa), bem como sobre literatura portuguesa entre fim-de-século e Modernismo e poesia portuguesa contemporânea. O seu projecto de Doutorado analisa a forma como a poesia portuguesa dos séculos XIX e XX tratou a questão do Oriente, tendo como centro o “Opiário” de Álvaro de Campos. rganizou com Paulo Borges o volume de ensaios Buda e o Budismo no Ocidente e na Cultura Portuguesa (2007) e o dossier temático do nº 11 da Revista Lusófona de Ciência das Religiões (2007); com Everton V. Machado o colóquio ACT 27 Goa Portuguesa e Pós-colonial (2012). Actuou como docente na licenciatura em Artes e Culturas Comparadas da FLUL e no Curso de especialização em Filosofia e Estudos Orientais da mesma faculdade.

José Almeida (Universidade do Porto – Instituto de Filosofia)

Natural da cidade do Porto, onde nasceu a 10 de Junho de 1981, é licenciado em Ciências Históricas – Ramo Educacional pela Universidade Portucalense – Infante D. Henrique, onde foi também investigador do Centro de Estudos Medievais. Pós-graduado em Turismo Cultural pela Universidade Fernando Pessoa, frequentou o mestrado em Cultura Portuguesa na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Curso de Doutoramento em História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde é presentemente doutorando em Filosofia. Membro do Instituto de Filosofia e do Grupo de Investigação «Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal» da Universidade do Porto, é professor desde 2005, sendo neste momento bolseiro de doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, encontrando-se a desenvolver uma tese intitulada “Entre Tradição e Modernismo – O Esoterismo em Fernando Pessoa”. Tem participado em diversos colóquios e congressos, publicando vários artigos subordinados às suas áreas de interesse e investigação.

Rui Lopo (Universidade de Lisboa)

Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi colaborador do projecto de estudo do espólio de José Marinho, depositado na Biblioteca Nacional de Lisboa. Tradutor de ensaio de língua francesa e inglesa. Prepara actualmente a redacção de uma dissertação de doutoramento intitulada “A Recepção Filosófica do Budismo na Cultura Europeia Oitocentista. Orientalismo e Representação da Universalidade” a apresentar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Membro da direcção da Associação Agostinho da Silva e do grupo de estudo do seu espólio. Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e do Instituto de Estudos sobre o Modernismo. Autor de diversos artigos, especialmente na área da cultura e filosofia portuguesa e da filosofia da religião.

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